

Há muito ouvimos histórias de celebridades, como Shakira e Thalia, que recorreram à retirada do último par de costelas para afinar a cintura, e devo confessar que até então tinha um pouco de reserva em relação a este procedimento, principalmente pelo relato de um número maior de complicações, como pneumotórax, hemotórax, cicatrizes maiores, etc.
Entretanto, nos últimos anos, surgiu um movimento iniciado por um cirurgião plástico russo (Kasbek Kudzaev) e aperfeiçoado por outros autores no sentindo de REMODELAR as costelas. Isso significa que, ao invés de retirá-las, realizamos fraturas PARCIAIS de modo permitir a alteração do ângulo das mesmas, viabilizando assim a melhora da definição da cintura. Portanto, o primeiro ponto fundamental é que REMODELAÇÃO COSTAL é diferente de RETIRADA DE COSTELAS. E essa é uma questão que gera dúvida nas pacientes. Inclusive, em uma de minhas postagens, uma seguidora me faz a seguinte pergunta: “Se a remodelação costal é realizada através de furos de agulhas, como se retira o segmento da costa?”. Bem, respondendo à minha estimada seguidora e a outras que possam eventualmente ter a mesma dúvida: “Não retiramos as costelas!!!”.
Inicialmente, a fratura das costelas era realizada através de uma incisão de aproxidamente 4 milímetros de cada lado (ou seja, do tamanho de uma incisão de lipoaspiração). Posteriormente, com a evolução das tecnologias e da publicação de novos artigos, passou-se a realizar apenas diminutos furos de agulha, de modo a não gerar quaisquer cicatrizes. Essa técnica é denominada RIBXCAR, amplamente divulgada pelo cirurgião plástico Raul Manzaneda (México).
Esta é técnica que utilizamos na remodelação costal: após mapeamento das costelas com o uso de um ultrassom, realizamos uma fratura nos três últimos pares de arcos costais através de furos de agulha. Como já postulado, as fraturas, realizadas com o Ultrassom Piezoelétrico, que minimiza ainda mais o trauma cirúrgico, são parciais (em galho verde), não havendo, portanto, separação completa entre os segmentos das costelas (apenas alteração na angulação entre os mesmos). O procedimento dura em média 20 minutos e não resulta em cicatrizes aparentes.
Como a fratura é parcial, não comprometemos a integridade dos tecidos adjacentes, de modo que a incidência de complicações é significativamente menor em comparação à retirada de costelas. Além disso, a maior parte das pacientes não queixa dor no período pós-operatório.
Mas o que muda em relação ao pós operatório? A necessidade do uso de um corset por cima da malha por um período mínimo de três meses! E quem vai determinar o quão fina a cintura ficará é a própria paciente: quanto mais apertar o corset, mais fina ficará a cintura.
Então fica novamente a pergunta: a remodelação costal é segura? A resposta é um grande “SIM”, é um procedimento seguro, rápido e com baixa incidência de complicações. Por melhorar a definição da cintura em uma camada antes intocada (gradio costal), eleva a cirurgia de contorno corporal a novos patamares, sendo um procedimento que veio para ficar!
Ao atingir a marca dos 50 anos, muitas mulheres encontram-se em uma fase de vida marcada por um profundo senso de autoconhecimento. Esse é um momento de celebração da jornada percorrida e, ao mesmo tempo, de olhar para o futuro com confiança renovada. Na busca por uma aparência que reflita essa autoconfiança, a cirurgia plástica, especialmente a abdominoplastia e a mamoplastia, podem ser uma aliada valiosa.
A gravidez, mudanças no peso e o processo natural de envelhecimento podem deixar marcas visíveis no abdômen. A abdominoplastia, ou “cirurgia do abdômen”, é um procedimento que visa corrigir a flacidez da pele e a musculatura abdominal enfraquecida. Para muitas mulheres na casa dos 50 anos, este procedimento oferece a oportunidade de rejuvenescer a região abdominal, proporcionando uma silhueta mais firme e tonificada.
Além dos benefícios estéticos, a abdominoplastia pode trazer melhorias significativas na postura e alívio de desconfortos associados à fraqueza muscular abdominal. É uma escolha personalizada para quem busca harmonizar a imagem externa com a vitalidade interior.
Com o passar dos anos, a mama também pode sofrer alterações, seja devido à amamentação, perda de elasticidade da pele ou mudanças hormonais. A mamoplastia, que engloba procedimentos como a mastopexia (lifting de mama) ou a inclusão de implantes mamários, oferece soluções personalizadas para restaurar a forma e a firmeza dos seios.
Ao optar por uma mamoplastia aos 50 anos, as mulheres têm a oportunidade de rejuvenescer não apenas a aparência física, mas também de elevar a autoestima e o bem-estar emocional. A naturalidade é a chave nesse processo, garantindo resultados que se integram harmoniosamente ao corpo e ao estilo de vida de cada paciente.
A decisão de submeter-se a cirurgia plástica aos 50 anos é uma jornada pessoal e empoderadora. É uma escolha feita com base na busca pela autoconfiança e no desejo de abraçar uma nova fase da vida com vitalidade renovada. Se você está considerando a abdominoplastia, mamoplastia ou ambos, entre em contato conosco!
Afinal, a beleza e a confiança não têm idade, apenas evoluem com ela.
É importante ter em mente que nenhum procedimento estético tem validade vitalícia. O tempo, aliado a maus hábitos alimentares e de saúde, pode prejudicar os resultados de procedimentos como a abdominoplastia.
A decisão é pessoal e pode ser motivada por diversos fatores. Para alguns, a motivação pode ser a satisfação com os resultados estéticos, outros podem ter experimentado complicações pós-operatórias ou desejam corrigir áreas que não foram abordadas na cirurgia inicial. Outro motivo é a mudança drásticas no peso corporal, o que também pode afetar a aparência após a abdominoplastia.
Na maioria dos casos, não é necessário realizar um novo procedimento. No entanto, quando o paciente sente a necessidade de refazê-lo, é recomendado um intervalo mínimo de 3 a 6 meses entre uma intervenção e outra.
Esse tempo pode variar de acordo com cada paciente e o seu tempo de recuperação, devendo ser considerados os fatores que levaram a este novo procedimento. Entretanto, não é recomendada a realização de um segundo procedimento, salvo casos específicos.
Existem outros procedimentos que podem ser alternativas a uma segunda abdominoplastia. Uma possibilidade é a realização de uma mini abdominoplastia, que envolve a retirada de uma quantidade menor de pele, ou uma lipoaspiração. Ambos apresentam uma recuperação mais fácil e rápida.
Além disso, é possível realizar o tratamento da flacidez por meio da retração da pele, utilizando tecnologias como o Renuvion, por exemplo.
Independente da sua decisão, conte com um profissional capacitado para avaliar o seu caso e, juntos, planejar o seu procedimento.
A prótese de silicone é a concretização de um sonho para muitas mulheres. Considerada a cirurgia estética mais realizada do mundo, o planejamento antecipado é essencial para o sucesso da cirurgia. Seja para o aumento da mama ou para condições relacionadas a saúde, o procedimento não envolve apenas a parte estética da paciente, mas também a autoestima e a qualidade de vida.
Assim, algumas dúvidas vão surgindo em torno do procedimento e do material utilizado. Um deles é em relação ao prazo de validade das próteses mamárias. Com as novas tecnologias, não há um prazo definido para a troca do silicone. As mais recentes, feitas em gel coesivo, normalmente, não necessitam da troca em um curto prazo.
Mesmo não tendo um prazo definido para a troca das próteses, é necessário realizar uma revisão a cada 10 anos. Por meio de uma ressonância e exames de sangue, poderá ser verificado a existência ou não de alguma infecção. Caso seja constatado, o silicone deverá ser trocado para evitar possíveis danos à saúde da paciente. Sendo assim, o acompanhamento médico periódico, de acordo com a recomendação do cirurgião, é essencial.
PRINCIPAIS MOTIVOS PARA REALIZAR A TROCA OU A RETIRADA DO SILICONE
Não há dúvidas de que as novas tecnologias em torno da confecção das próteses, aumentam cada vez mais a qualidade e durabilidade do produto. Marcas renomadas podem ser mantidas até o último dia de vida das pacientes. Mas em alguns casos, que possam prejudicar a saúde, a retirada ou a troca do silicone é a única alternativa.
E você sabe em quais casos é necessário realizar o procedimento? Separamos três situações para você ficar atenta.
CONTRATURA: É um dos efeitos colaterais mais comuns. Cerca de 4% das próteses, em torno de 10 anos, pelo menos, podem desenvolver algum grau de contratura. Quando o silicone é inserido, o organismo forma uma cápsula em torno da prótese, algo que é considerado normal, como se fosse uma cicatriz. O problema pode aparecer com o tempo, quando essa cápsula endurece, causando dor ou um aspecto distorcido.
A paciente pode sentir o desconforto já nos primeiros dias de pós-operatório ou somente após anos da realização da cirurgia. Nem em todos os casos de contratura será necessário realizar a retirada ou a troca das próteses. Tudo vai depender do grau e também da avaliação médica.
RUPTURA: Geralmente os pacientes não apresentam nenhum sintoma ou sinal quando há uma ruptura no silicone, por isso é chamada de ruptura “silenciosa”. Com as próteses mais modernas a resistência é ainda maior. Sendo assim, a maioria dos casos de ruptura estão ligados a impactos muito fortes, como acidente de trânsito ou a prática de esportes de luta.
Além disso, o que pode acontecer em alguns casos é um pequeno vazamento de gel de silicone no interior da prótese, por causa do desgaste. Com a produção da cápsula em torno do silicone que o nosso corpo produz, o vazamento é contido pelo tecido, dificultando assim, a passagem do gel. Mas mesmo que o líquido ultrapasse a barreira criada pelo nosso organismo, por ser mais viscoso, o gel permanecerá apenas nas mamas da paciente.
Calcificação: O acúmulo de cálcio é o fator que contribui para a calcificação. Pode ser considerada a evolução mais grave da contratura capsular, já que a ruptura ocorre em menos de 1% das próteses, sendo a complicação mais rara.
O Brasil é o país que mais realiza cirurgias plásticas estéticas no mundo. Entre as mulheres, o implante de prótese mamária, está entre os procedimentos mais escolhidos. Mas, assim com a estética, as brasileiras também são preocupadas com a saúde. Entretanto, antes de implantar o silicone, muitas pacientes ainda possuem algumas dúvidas como:
– A prótese mamária atrapalha ou não o exame de mamografia?
– O silicone aumenta o risco de câncer?
As dúvidas têm um motivo plausível, já que em 2020 cerca de 60 mil novos casos de câncer de mama foram diagnosticados entre mulheres no Brasil, de acordo com os relatórios do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Em 2019, por exemplo, foram registrados 18.068 óbitos decorrentes da doença.
E é por meio de exames, como a mamografia, que os casos são identificados. Por isso a importância da realização anual do exame, em mulheres acima de 40 anos, ou antes, caso tenham histórico da doença na família, para que os casos sejam diagnosticados com antecedência e a paciente receba o tratamento adequado necessário.
Implantes de silicone não aumentam casos de câncer
Entretanto, as mulheres que pensam em colocar o silicone, mas ficam receosas com a possibilidade da ligação com o câncer de mama, podem ficar tranquilas. É comprovado que o implante não aumenta o risco da doença, pois as chances de desenvolvê-la são as mesmas de quem não tem as próteses. Além disso, as próteses não atrapalham a visualização dos exames de imagens como o ultrassom, a ressonância e mamografia.
Contudo, é preciso atenção. Ao realizar a mamografia, o técnico radiologista precisa ser avisado sobre as próteses mamárias, pois será necessário posicionar a mama corretamente no equipamento. Para que seja exercido menos pressão sobre o seio da paciente e o diagnóstico seja mais efetivo.
Além disso, existem manobras que aumentam o campo de visão, mesmo com a prótese, no exame de mamografia. Nestes casos, o técnico empurra a prótese e comprime apenas o tecido mamário, facilitando a visualização. Mas ainda assim, se o resultado apresentar um diagnóstico duvidoso, será informado a paciente a necessidade de realizar um outro exame, por meio da ressonância magnética ou ultrassom.
Em alguns casos, pacientes com a prótese mamária também podem ter o desconforto reduzido no aparelho mamógrafo, por causa do tamanho da mama. Conversar com o médico cirurgião é uma alternativa para sanar todas as dúvidas, e ainda assim, ter a confiança que precisa para realizar o procedimento estético que tanto planeja e deseja.
São diversas as razões que levam as pessoas a buscarem por cirurgia plástica. Uma das grandes motivações, contudo, são as gorduras localizadas, principalmente as que estão na área do abdômen. Essa preocupação, entretanto, deve ir muito além da estética, pois também pode acarretar em problemas de saúde.
Quando em excesso, a gordura abdominal pode levar o paciente a ter problemas que atingem desde o sistema intestinal até o cardiovascular. Se não controlada, implica em inflamações, diabetes, hipertensão e até mesmo em infarto.
É possível dividir a gordura abdominal em dois tipos: a subcutânea e a visceral. No primeiro caso, o acúmulo se dá na parte da frente do músculo. Já a visceral é mais profunda e pode se acumular, inclusive, em órgãos vitais, como o fígado, levando o paciente a enfrentar problemas de saúde ainda mais graves.
Cuidados da gordura abdominal
Um estilo de vida sedentário e uma alimentação desregrada são fatores que influenciam no acúmulo de gordura. O sinal de alerta, porém, é quando a circunferência da cintura atinge 88 centímetros para as mulheres e 120 centímetros para os homens.
Além do abdômen, as gorduras localizadas podem aparecer nas coxas, lateral das mamas, braços, glúteos etc. Mas, é somente quando elas começam a incomodar que muitas pessoas passam a manter uma alimentação equilibrada e a praticar exercícios de forma regular. Mesmo que mudem o estilo de vida, os resultados com foco na perda de peso não são imediatos.
Eliminar as gorduras localizadas é um processo lento e nem sempre há a garantia de que todas irão desaparecer. Por este motivo, os pacientes buscam por procedimentos como lipoaspiração e abdominoplastia.
A Lipoaspiração
Buscando a eliminação das gorduras localizadas de forma mais imediata, homens e mulheres procuram pela Lipoaspiração. Este é um dos procedimentos estéticos mais realizados no Brasil. O objetivo desta cirurgia plástica é melhorar o contorno corporal do paciente, trazendo mais harmonia.
Além de remover a gordura localizada, a Lipoaspiração também auxilia na perda de peso e deixa o paciente com o corpo mais delineado. Por conta da ansiedade, muitos querem ver os resultados logo no pós-operatório. Entretanto, em razão do inchaço, o efeito definitivo pode ser melhor observado até seis meses depois da realização da cirurgia.
Abdominoplastia para a retirada do excesso de pele
Tanto em virtude da mudança no estilo de vida quanto por causa da Lipoaspiração, o processo de emagrecimento pode resultar em excesso de pele, o que pode ser motivo de incomodo às pessoas.
O abdômen é uma das regiões do corpo onde o excesso de pele mais causam descontentamento. E, para melhorar o aspecto nesta área, um dos procedimentos estéticos indicados é a abdominoplastia.
Ela pode eliminar gordura, mas o principal objetivo dessa operação é retirar o excesso de pele. Este é um procedimento independente, porém há pacientes que optam por realizá-lo logo após a Lipoaspiração, pois são complementares.
Diferente do que a maioria das pessoas acredita, a Abdominoplastia é um procedimento que só pode ser realizado uma vez, em virtude da quantidade de pele retirada. Para manter os resultados da Abdominoplastia, contudo, o paciente deve seguir uma rotina de atividades físicas e manter uma alimentação balanceada.
Para retirar o excesso de pele da região abdominal e melhorar o contorno corporal, a abdominoplastia é uma das cirurgias plásticas mais procuradas no Brasil. A ansiedade, porém, toma conta das pacientes que almejam poder observar os resultados do procedimento logo após a operação.
No entanto, a cirurgia faz com que o corpo passe por transformações. Nos primeiros dias, e até meses, após a abdominoplastia, é comum que haja inchaços e edemas na região do abdômen. Por isso, os resultados definitivos da operação devem aparecer em um período de pelo menos um ano após o procedimento.
Os resultados podem sofrer alterações?
O objetivo da abdominoplastia é retirar o excesso de pele da região do abdômen, trazendo mais harmonia ao contorno corporal. Mesmo que os resultados definitivos da cirurgia apareçam pelo menos um ano após o procedimento, eles podem sofrer alterações com o passar dos anos.
A melhor forma de manter os resultados da abdominoplastia por mais tempo é criar uma rotina de exercícios físicos regulares e manter uma alimentação equilibrada. Porém, ainda assim, a flacidez pode ser registrada no local, principalmente se o paciente sofre com constantes alterações de peso.
Outro fator que pode comprometer os resultados da abdominoplastia é a gravidez. O período da gestação traz alterações de peso no corpo da mulher, modificando também o volume da região abdominal. Por isso, a cirurgia não é recomendada a mulheres que pretendem engravidar em curto prazo.
O passo a passo para a abdominoplastia
A abdominoplastia é um procedimento independente. Porém, muitos pacientes realizam a cirurgia em conjunto com a lipoaspiração. Sendo assim, a operação, que dura entre duas e três horas, deve ser realizada em um hospital credenciado.
Quando a abdominoplastia é feita de forma individual, em geral aplica-se a anestesia peridural em conjunto com um sedativo para que o paciente possa dormir durante o procedimento. Quando esse é realizado em conjunto com a lipoaspiração, então, recomenda-se a anestesia geral.
Ao preparar o paciente para a cirurgia, o médico desenhará as linhas de incisão no corpo a ser operado. Elas servem como guias para que o cirurgião possa saber quais os pontos devem receber os cortes e quais músculos devem ser distendidos.
Como se preparar para o procedimento
A preparação para a realização da abdominoplastia inicia dez dias antes da cirurgia. Neste período o paciente deve interromper o uso, seguindo recomendações médicas, de medicamentos e outras substâncias.
Na véspera do procedimento, o ideal é seguir uma dieta leve, não ingerir bebidas alcoólicas e realizar um jejum de 8 horas antes da internação, conforme orientação médica. Antes da internação, o paciente deve avisar ao médico se está com algum sintoma de gripe ou outra indisposição. Nestes casos, o procedimento deve ser adiado.
Período de recuperação contribui para os resultados
Respeitar o período de recuperação é necessário para que os resultados saiam conforme o esperado. Por isso, é importante seguir o período de repouso absoluto, por pelo menos uma semana. Além disso, será necessário evitar atividades físicas, por pelo menos um mês, ou até a liberação médica.
Os primeiros dias após o procedimento costumam ser os mais complicados. O paciente poderá sentir dores e desconforto, porém, estes sintomas podem ser controlados com alguns analgésicos prescritos pelo médico. Os curativos devem ser retirados 24 horas após o procedimento. Os drenos, contudo, só devem ser removidos após três semanas da operação.
Mesmo que nos primeiros dias, ficar na postura ereta possa ser difícil, é recomendado que o paciente realize caminhadas durante o dia. Para a melhor recuperação e para que a pele se assente, usar a cinta modeladora por pelo menos 30 dias é obrigatório.
Uma das cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil, a mamoplastia de aumento é o desejo de muitas mulheres. Seja para aumentar o tamanho dos seios, corrigir problemas estéticos ou por condições relacionadas à saúde, entender sobre o procedimento é essencial antes de marcar a cirurgia.
Buscar um médico especializado e que faça parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) é o primeiro passo. Este será o profissional que acompanhará a paciente e, juntos, definirão quais são as próteses mais adequadas aos objetivos.
Escolhendo o volume da prótese
A escolha do tamanho da prótese é alinhada junto ao médico, dependendo dos objetivos e da necessidade de cada mulher. Entretanto, é importante atentar para que o resultado fique simétrico e harmonioso ao corpo. Próteses muito grandes, por exemplo, podem trazer efeitos ao corpo da paciente, como dores nas costas e alterações na postura.
Tipos de prótese para cada objetivo
Além do volume, o médico e a paciente também escolherão o tipo de prótese, como a redonda, cônica e a anatômica. Cada uma delas é utilizada para um fim específico, dependendo do objetivo.
O tipo redondo o é mais utilizado em mamoplastia de aumento. A escolha é indicada para mulheres que buscam um bom preenchimento do polo superior da mama.
Já a prótese cônica é indicada para aquelas que possuem seios pequenos e buscam volume na região do colo. Este tipo de prótese se assemelha ao formato dos seios e deixa o resultado bastante natural.
A prótese anatômica tem um formato de gota e é indicada para quem deseja aumentar os seios de forma bem natural. Este é também o tipo indicado para mulheres que realizaram cirurgia para retirada de câncer de mama.
O pré e o pós-operatório
Antes de realizar a cirurgia para implante das próteses de silicone, a paciente realizará uma série de exames. Entre eles estão o hemograma, teste de coagulação, HIV, função renal, eletrocardiograma, ultrassom ou mamografia.
Após o procedimento é importante que a mulher siga as orientações do pós-operatório. É recomentado repouso por em média 14 dias. Neste período, a paciente não deve levantar os braços ou dormir de bruços. Por pelo menos 20 dias é necessário evitar esforços e até mesmo dirigir. Algumas atividades, contudo, serão liberadas após dois ou três meses da cirurgia.
Após a cirurgia:
Acompanhamento periódico
Após o implante, é importante que as mulheres continuem o acompanhamento com o médico e realizem exames para identificar se tudo está bem com a prótese. Algumas delas devem ser trocadas em um período entre 10 e 15 anos, pois podem envelhecer.
Quando é aconselhável esperar?
Há duas situações em que é aconselhável esperar para realizar o implante da prótese de silicone. Uma delas é quando a mulher está em processo de emagrecimento. É importante aguardar o momento em que ela atinja o peso ideal, para que não seja necessária uma cirurgia de correção.
Outra situação é quando a mulher tem planos de engravidar em breve. Neste caso, o recomendado é aguardar pelo menos um ano após a gravidez, ou seis meses após o término do período de amamentação do bebê.
Conquistar um corpo sem gorduras e bem definido é o sonho de muitas pessoas. Mas, nem sempre uma boa alimentação e a prática diária de exercícios conseguem eliminar todos os focos de gordura localizada. É aí que entram as cirurgias plásticas. Entre as mais comuns, para ajudar na busca por esses objetos, está a Lipo HD.
A Lipoaspiração HD, ou a lipoaspiração de alta definição (LAD), é um procedimento de remoção de gordura localizada com o intuito de trazer uma maior definição e contorno aos músculos da área modificada. Considerada uma evolução da convencional e da própria lipoescultura, trata-se de uma opção mais refinada e que exige maiores conhecimentos e habilidades por parte do cirurgião.
Qual a diferença entre a lipoaspiração tradicional e a lipoaspiração HD?
A lipoaspiração tradicional tem como principal objetivo eliminar os depósitos de gordura e melhorar o contorno corporal de regiões como o abdômen, coxas, lateral das mamas, braços, glúteos, dorso e joelho. Essa técnica realiza a sucção da gordura abaixo da pele com o uso de um aparelho de sucção e cânulas, e geralmente pode ser realizar em pessoas que:
Já a lipoaspiração HD se assemelha mais a uma lipoescultura, onde também se removem os depósitos de gordura localizada, porém sempre destacando e ressaltando de forma natural os contornos musculares da região escolhida. O procedimento também faz a sucção da gordura, mas usa de tecnologias mais avançadas para reforçar visualmente os sulcos entre os músculos, criando uma aparência esculpida e mais definida. Para realizar essa cirurgia é preciso que o paciente cumpra com alguns requisitos, sendo eles:
A cirurgia tem duração de até quatro horas e é realizada sob anestesia geral ou peridural. Inicialmente, o cirurgião faz as marcações no corpo do paciente, delineando as áreas a serem tratadas, seguido da realização de pequenas incisões, estrategicamente posicionadas e praticamente imperceptíveis. A seguir, realiza-se a infiltração de uma solução com adrenalina visando a reduzir a perda de sangue durante a cirurgia, após a qual é feita a sucção da gordura.
A recuperação é variável, dependendo de vários fatores, porém a maior parte dos pacientes encontra-se apto a retornar às suas atividades habituais, entretanto, o inchaço pode persistir por até 3 meses. Os cuidados pós-operatórios incluem o repouso, o uso de malha compressiva por até 3 meses, a realização de drenagem linfática por profissionais qualificados, a ingestão diária de bastante líquidos e a prática de movimentar as pernas, caminhando frequentemente.
Geralmente, quando todos os cuidados no pós-operatórios são seguidos, o resultado completo da lipoaspiração HD consegue ser percebido após três meses da realização do procedimento. Com esse tratamento você consegue alcançar, com sucesso, os objetivos em ter um corpo mais atlético e definido. Mas, vale ressaltar que, a cirurgia não substitui a necessidade da prática diária de atividades físicas e da adoção de hábitos alimentares saudáveis.
A lipoaspiração é, sem dúvidas, um dos procedimentos estéticos mais realizados no Brasil e no mundo. Com o advento da lipoaspiração em alta definição, essa cirurgia atingiu novos patamares, com resultados mais naturais e mais harmônicos. Concomitantemente, tornou-se necessária a utilização de técnicas e equipamentos que minimizassem o trauma cirúrgico e, consequentemente, o tempo de recuperação, sem no entanto comprometer o resultado final.
É nesse contexto que se encaixa o VASER. A lipoaspiração Vaser é uma forma avançada de lipoaspiração que utiliza ondas sonoras de alta frequência e vibrações suaves para remover gordura. Este tratamento é altamente efetivo na remoção de depósitos de gordura, por ser seletivo a este tecido, o que reduz traumas a tecidos adjacentes, além de reduzir o sangramento durante a cirurgia. Consequentemente, o resultado tende a ser mais uniforme e homogêneo, quando comparado aos métodos tradicionais. Além disso, os pacientes que optam por lipoaspiração Vaser normalmente experimentam menos dor e inchaço. Vale ainda ressaltar que, exatamente pelo menor trauma, ele potencializa os efeitos do Renuvion.
Em resumo, a tecnologia Vaser oferece muitas vantagens em relação as formas tradicionais de lipoescultura, incluindo maior segurança, tempo reduzido para recuperação , maior precisão e acurácia durante cirurgia, menos dor e inchaço pós-operatório.
O Vaser é, portanto, uma ferramente indispensável para aqueles que desejam o estado da arte na lipoaspiração em alta definição.