Rinoplastia: uma escolha além da estética

São diversas as motivações que levam o paciente a fazer a Rinoplastia, também conhecida como a cirurgia do nariz. Além da questão estética, já que um dos principais objetivos é melhorar a harmonização facial, o procedimento é também realizado em pessoas que apresentam dificuldade respiratória ou desvio de septo.

A Rinoplastia é uma cirurgia de pequeno porte e está entre os procedimentos estéticos mais procurados no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Os resultados impactam, diretamente, na autoestima e autoconfiança dos pacientes.

Por meio dela, o médico cirurgião pode alterar a estética do nariz, diminuir a largura do osso nasal, modificar o posicionamento da ponta do nariz, reduzir o tamanho e inserir enxertos para harmonizar a face.

Benefícios para a respiração
Ao se consultarem com o cirurgião plástico, muitos pacientes questionam se a Rinoplastia contribuirá para uma melhora na respiração. O procedimento pode, sim, auxiliar a pessoa a respirar melhor.

Durante a cirurgia o médico realizará modificações nas narinas, bem como na estrutura interna do nariz, principalmente quando há a necessidade de correção do desvio de septo. Isso contribuirá com a melhoria da passagem do ar. Dessa forma, ao procurarem pela Rinoplastia, muitos pacientes tentam unir o útil ao agradável.

Tipos de Rinoplastia
Podemos separar a Rinoplastia em três tipos:
• Funcional
• Reparadora
• Estética

A Rinoplastia Funcional é realizada em pacientes que enfrentam sinusite, má qualidade do sono e até mesmo problemas respiratórios. Já a reparadora tem a função de alterar defeitos congênitos ou deformidades pós traumas. A estética, como o próprio nome já diz, é feita em pessoas que se incomodam com o formato do nariz e optam por fazer alterações em busca de harmonia facial.

Procedimento e cuidados pós-operatório
Para realizar a Rinoplastia, o paciente precisa dar entrada no hospital e o procedimento pode ser realizado tanto com anestesia local quanto geral. No pós-operatório é necessário seguir à risca as recomendações médicas, pois as primeiras 48 horas podem ser as mais complicadas.

Durante a recuperação, muitos pacientes sentem-se incomodados com a sensibilidade do nariz e com o processo de cicatrização. Neste período, podem ocorrer alguns sangramentos e dor, controlados com medicamentos prescritos pelo cirurgião.  
Para evitar os incômodos pós-cirurgia, o paciente pode limpar o nariz com soro fisiológico e utilizar bolsas de gelo, que irão evitar sangramentos e diminuir a dor da região do nariz.

Recuperação e volta às atividades de rotina
Assim como toda cirurgia, a Rinoplastia também exige um período de repouso ao paciente. Esse tempo de resguardo é importante para o processo de cicatrização e influenciará nos resultados, que podem aparecer em até um ano do procedimento.
Por pelo menos sete dias, o paciente deve afastar-se de suas atividades de rotina e não realizar exercícios físicos. A recomendação, contudo, é evitar esportes de contato por mais tempo, a fim de proteger a área operada de eventuais traumas.

Durante o período de recuperação, o paciente também deve adaptar a alimentação. Após a Rinoplastia, ingerir algumas comidas pode se tornar uma tarefa difícil. É recomendado comer alimentos pastosos e líquidos em temperatura ambiente. A intenção é buscar por algo que não force a região nasal.
Aos poucos, comidas sólidas podem ser introduzidas novamente. No pós-operatório o ideal é seguir uma dieta com muitas frutas, hortaliças, legumes e alimentos com baixo teor de gordura.

Após a cirurgia o paciente deve evitar expor-se à luz solar, que prejudica o processo de cicatrização e pode formar eventuais pigmentações na pele. Por isso, o uso do protetor é imprescindível, pois os raios solares influenciam l, diretamente, no resultado da Rinoplastia.

Quando é preciso trocar as próteses de silicone?

Seja para aumentar o tamanho dos seios ou corrigir alguma imperfeição, a implantação de próteses de silicone é uma das cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Porém, uma dúvida comum entre as mulheres, que surge já na primeira consulta, é sobre a necessidade de trocar a prótese algum tempo após a cirurgia.

A qualidade das próteses atuais faz com que elas não tenham prazo de validade determinado e que sejam cada vez mais resistentes, quando comparadas a modelos mais antigos. Porém, em algum momento da vida pode ser que a paciente tenha que trocá-las.

Para ter certeza sobre a necessidade de realizar um novo procedimento, é importante que a paciente agende consultas periódicas com o cirurgião plástico, a fim de fazer um acompanhamento. Esse profissional solicitará exames de imagem de rotina e avaliará as próteses. É essencial, também, estar atenta aos sinais do próprio corpo e conversar abertamente com o médico.

Cada corpo reage de uma forma diferente ao implante e a troca das próteses poderá ser necessária para evitar vazamentos, inflamações, deformidades ou outras complicações. Pode ser que demore anos até que a necessidade de troca surja, contudo há situações como ruptura da prótese, contratura capsular e até mesmo perda de peso, que exigem a colocação de uma nova.

Ruptura da prótese de silicone

A ruptura da prótese é algo raro de acontecer. Contudo, pode ser registrada após um forte impacto, como em casos de acidentes de carro ou quedas. A falta de cuidado no período do pós-operatório também pode ser um fator que influencia para que a ruptura ocorra. Caso a prótese se rompa, a mulher pode sentir dores nos seios, até mesmo nas costas, bem como endurecimento das mamas.   

Contratura capsular

A prótese de silicone é um corpo estranho ao organismo, que pode responder de diferentes formas. Uma delas é a contratura capsular, em que uma cápsula fibrosa espessa é formada ao redor do implante.  Caso essa cápsula fibrosa se forme, as mulheres podem sentir dor, endurecimento dos seios e até mesmo notar a diferença de tamanho entre eles. Dentre as causas que exigem a troca do implante, a contratura capsular é uma das mais comuns. 

Perda de peso

Outro motivo que também leva muitas mulheres a trocar as próteses é o emagrecimento. Quando a perda de peso é acentuada, o tamanho do silicone pode ficar desproporcional ao corpo e também faz com que as próteses deixem de ter o aspecto natural. Dessa forma, é ideal que a paciente implante novas próteses, que sejam proporcionais às novas medidas do corpo.

Queda ou flacidez das mamas

Com o processo natural de envelhecimento, e até mesmo após uma gravidez, os seios podem cair e ficar flácidos. E isso também pode ocorrer em mulheres que possuem próteses implantadas. Para corrigir este aspecto, um dos procedimentos recomendados é o lifting das mamas, a fim de remodelá-las, juntamente com a troca da prótese. 

Rinoplastia: procedimento melhora a rinite ou sinusite?

Doenças respiratórias como rinite ou sinusite, por exemplo, acometem grande parte dos brasileiros. Quem sofre com a doença busca, constantemente, diversas alternativas para diminuir os sintomas e, assim, proporcionar uma melhor qualidade de vida. Entre elas está a cirurgia plástica, mas será que a rinoplastia é uma aliado contra esses problemas respiratórios?

Em especial pela parte estética, a procura pelo procedimento está cada vez maior. Não é à toa que a rinoplastia é uma das mais cirurgias buscadas no Brasil, para deixar o rosto do paciente mais harmônico. Mesmo que melhore alguns aspectos funcionais da respiração, como a obstrução nasal, a cirurgia não diminui os sintomas dessas doenças. Já que a rinite e a sinusite são processos alérgicos, não possibilitando a mudança por meio do procedimento estético.

Mas, caso os problemas respiratórios não sejam causados apenas pela alergia em si, a cirurgia pode se tornar uma grande aliada como, por exemplo, no desvio de septo ou outra condição que necessite de uma intervenção cirurgia. Nessas situações, a realização do procedimento possibilita que o ar respirado vá até os pulmões em uma maior quantidade e com a qualidade ideal, sem qualquer impedimento ao fluxo respiratório.

RINOPLASTIA

Pequeno, grande, arrebitado ou torto. Seja qual for o motivo, milhares de brasileiros buscam, todos os anos, a realização de um sonho: cirurgia plástica de rinoplastia. O procedimento é o único que não deixa as cicatrizes aparentes, pois os pontos aplicados na cirurgia são internos e sem a necessidade de retirada.

Com o procedimento é possível corrigir as alterações estéticas do nariz como, também, problemas internos que dificultam a respiração do paciente. Apesar de parecer uma cirurgia simples, é uma das mais complexas. Por isso é necessário procurar um profissional de confiança para realizar a cirurgia.

Normalmente, após um ano, o paciente já consegue perceber os resultados completos da rinoplastia.

PÓS-OPERATÓRIO

Para trazer bons resultados para a cirurgia, e por ser uma região com muita sensibilidade, é necessária atenção nos cuidados durante o pós-operatório. Por isso, é indispensável fazer antes do procedimento, um planejamento adequado, que possibilite seguir todas as recomendações do médico cirurgião.

A recuperação depende de paciente para paciente. Desta forma, é preciso ter bastante calma e paciência. Em geral, a partir dos primeiros sete dias, algumas atividades do dia a dia já podem ser executadas.

Alimentação: nos primeiros dias o paciente deverá consumir apenas refeições pastosas, liquidas e em temperatura ambiente. Com o tempo, poderá acrescentar os alimentos sólidos.

Repouso: evitar qualquer tipo de esforço nos primeiros sete dias. O repouso durante a recuperação é essencial para garantir o melhor resultado do procedimento.

Evitar exposição ao sol: os raios solares podem prejudicar a cicatrização e formar pigmentações na pele. Por isso é necessário que o paciente evite a exposição ao sol, durante a recuperação.

Cuidados para voltar a treinar após a cirurgia plástica

Realizar uma cirurgia plástica requer planejamento. Isso, porque o procedimento exige mudanças na rotina das pacientes e adaptações. Como qualquer intervenção cirurgia, é necessário afastar-se do trabalho, dos treinos e respeitar o período de pós-operatório, seguindo as instruções do cirurgião, para garantir os resultados desejados.

Dentre os pacientes que optam pela realização de uma cirurgia plástica, muitos praticam atividades físicas. E umas das perguntas bastante frequentes no consultório é a seguinte:

– Doutor, quando posso retomar a minha rotina de treinos?

Seja qual for o esporte, desde a corrida, ciclismo ou mesmo musculação, é importante reservar-se e aguardar o período do pós-operatório. Isso é importante para evitar quaisquer problemas e atingir os resultados esperados com a cirurgia. Dependendo do tipo de procedimento, o ideal é esperar ao menos 30 dias da intervenção para encaixar treinos leves na rotina.

Antes de voltar à academia, por exemplo, a paciente deve aguardar a cicatrização da área operada, assim como seguir todas as recomendações do cirurgião plástico. O instrutor físico também deve estar ciente do procedimento cirúrgico e também montar treinos leves e de adaptação.

Para voltar à rotina regular de treinos, contudo, a paciente deve ouvir o próprio corpo. As dores podem ser sinal de alerta e mostrar que alguma área ainda não está totalmente recuperada. Lembre-se de respeitar todas as limitações do corpo em recuperação.

Leveza no retorno aos treinos

Retomar as atividades físicas e a rotina de treinos após uma cirurgia plástica exige cuidados. O retorno com atividades mais leves, como caminhadas, deve acontecer, de modo geral, cerca de um mês de pós-operatório. Porém, é necessário avaliar cada situação individualmente, levando sempre em consideração o tipo de cirurgia a qual o paciente foi submetido.

No caso de implantes de prótese de mamas, por exemplo, ao retomar os treinos leves, como caminhadas, as pacientes devem utilizar o sutiã cirúrgico e até mesmo um top com boa sustentação para garantir maior segurança. Antes de retomar as atividades mais intensas, é necessário aguardar o período de cicatrização. Um retorno precoce pode resultar em sangramentos, acúmulo de líquidos e até mesmo no deslocamento da prótese. Por isso, para incorporar as atividades de maior impacto novamente na rotina, o correto é aguardar ao menos três meses da cirurgia.

Quando a paciente realiza a abdominoplastia, o período do pós-operatório requer ainda mais dedicação. O retorno aos treinos de maior intensidade, após este procedimento, pode levar um pouco mais de tempo. Isso, porque alguns movimentos na região do abdômen podem se tornar um pouco mais difíceis durante a fase de recuperação.

Neste caso, a paciente pode começar a realizar caminhadas leves cerca de um mês após a realização da cirurgia. Já trotes os trotes, podem ser realizados somente 45 dias depois da operação. Para as atividades que exigem mais do corpo, o ideal é aguardar ao menos três meses do procedimento cirúrgico.

É necessário trocar o silicone?

A prótese de silicone é a concretização de um sonho para muitas mulheres. Considerada a cirurgia estética mais realizada do mundo, o planejamento antecipado é essencial para o sucesso da cirurgia. Seja para o aumento da mama ou para condições relacionadas a saúde, o procedimento não envolve apenas a parte estética da paciente, mas também a autoestima e a qualidade de vida.

Assim, algumas dúvidas vão surgindo em torno do procedimento e do material utilizado. Um deles é em relação ao prazo de validade das próteses mamárias.  Com as novas tecnologias, não há um prazo definido para a troca do silicone. As mais recentes, feitas em gel coesivo, normalmente, não necessitam da troca em um curto prazo.

Mesmo não tendo um prazo definido para a troca das próteses, é necessário realizar uma revisão a cada 10 anos. Por meio de uma ressonância e exames de sangue, poderá ser verificado a existência ou não de alguma infecção. Caso seja constatado, o silicone deverá ser trocado para evitar possíveis danos à saúde da paciente. Sendo assim, o acompanhamento médico periódico, de acordo com a recomendação do cirurgião, é essencial.

PRINCIPAIS MOTIVOS PARA REALIZAR A TROCA OU A RETIRADA DO SILICONE

Não há dúvidas de que as novas tecnologias em torno da confecção das próteses, aumentam cada vez mais a qualidade e durabilidade do produto. Marcas renomadas podem ser mantidas até o último dia de vida das pacientes. Mas em alguns casos, que possam prejudicar a saúde, a retirada ou a troca do silicone é a única alternativa.

E você sabe em quais casos é necessário realizar o procedimento? Separamos três situações para você ficar atenta.

CONTRATURA: É um dos efeitos colaterais mais comuns. Cerca de 4% das próteses, em torno de 10 anos, pelo menos, podem desenvolver algum grau de contratura. Quando o silicone é inserido, o organismo forma uma cápsula em torno da prótese, algo que é considerado normal, como se fosse uma cicatriz. O problema pode aparecer com o tempo, quando essa cápsula endurece, causando dor ou um aspecto distorcido.

A paciente pode sentir o desconforto já nos primeiros dias de pós-operatório ou somente após anos da realização da cirurgia. Nem em todos os casos de contratura será necessário realizar a retirada ou a troca das próteses. Tudo vai depender do grau e também da avaliação médica. 

RUPTURA: Geralmente os pacientes não apresentam nenhum sintoma ou sinal quando há uma ruptura no silicone, por isso é chamada de ruptura “silenciosa”. Com as próteses mais modernas a resistência é ainda maior. Sendo assim, a maioria dos casos de ruptura estão ligados a impactos muito fortes, como acidente de trânsito ou a prática de esportes de luta.

Além disso, o que pode acontecer em alguns casos é um pequeno vazamento de gel de silicone no interior da prótese, por causa do desgaste. Com a produção da cápsula em torno do silicone que o nosso corpo produz, o vazamento é contido pelo tecido, dificultando assim, a passagem do gel. Mas mesmo que o líquido ultrapasse a barreira criada pelo nosso organismo, por ser mais viscoso, o gel permanecerá apenas nas mamas da paciente.

Calcificação: O acúmulo de cálcio é o fator que contribui para a calcificação. Pode ser considerada a evolução mais grave da contratura capsular, já que a ruptura ocorre em menos de 1% das próteses, sendo a complicação mais rara.

Silicone atrapalha o diagnóstico do câncer?

O Brasil é o país que mais realiza cirurgias plásticas estéticas no mundo. Entre as mulheres, o implante de prótese mamária, está entre os procedimentos mais escolhidos. Mas, assim com a estética, as brasileiras também são preocupadas com a saúde. Entretanto, antes de implantar o silicone, muitas pacientes ainda possuem algumas dúvidas como:

– A prótese mamária atrapalha ou não o exame de mamografia?

– O silicone aumenta o risco de câncer?

As dúvidas têm um motivo plausível, já que em 2020 cerca de 60 mil novos casos de câncer de mama foram diagnosticados entre mulheres no Brasil, de acordo com os relatórios do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Em 2019, por exemplo, foram registrados 18.068 óbitos decorrentes da doença.

E é por meio de exames, como a mamografia, que os casos são identificados. Por isso a importância da realização anual do exame, em mulheres acima de 40 anos, ou antes, caso tenham histórico da doença na família, para que os casos sejam diagnosticados com antecedência e a paciente receba o tratamento adequado necessário.

Implantes de silicone não aumentam casos de câncer

Entretanto, as mulheres que pensam em colocar o silicone, mas ficam receosas com a possibilidade da ligação com o câncer de mama, podem ficar tranquilas. É comprovado que o implante não aumenta o risco da doença, pois as chances de desenvolvê-la são as mesmas de quem não tem as próteses. Além disso, as próteses não atrapalham a visualização dos exames de imagens como o ultrassom, a ressonância e mamografia.

Contudo, é preciso atenção. Ao realizar a mamografia, o técnico radiologista precisa ser avisado sobre as próteses mamárias, pois será necessário posicionar a mama corretamente no equipamento. Para que seja exercido menos pressão sobre o seio da paciente e o diagnóstico seja mais efetivo.  

Além disso, existem manobras que aumentam o campo de visão, mesmo com a prótese, no exame de mamografia. Nestes casos, o técnico empurra a prótese e comprime apenas o tecido mamário, facilitando a visualização. Mas ainda assim, se o resultado apresentar um diagnóstico duvidoso, será informado a paciente a necessidade de realizar um outro exame, por meio da ressonância magnética ou ultrassom.

Em alguns casos, pacientes com a prótese mamária também podem ter o desconforto reduzido no aparelho mamógrafo, por causa do tamanho da mama. Conversar com o médico cirurgião é uma alternativa para sanar todas as dúvidas, e ainda assim, ter a confiança que precisa para realizar o procedimento estético que tanto planeja e deseja.

Gordura abdominal: incomodo ou problema de saúde?

São diversas as razões que levam as pessoas a buscarem por cirurgia plástica. Uma das grandes motivações, contudo, são as gorduras localizadas, principalmente as que estão na área do abdômen. Essa preocupação, entretanto, deve ir muito além da estética, pois também pode acarretar em problemas de saúde.

Quando em excesso, a gordura abdominal pode levar o paciente a ter problemas que atingem desde o sistema intestinal até o cardiovascular. Se não controlada, implica em inflamações, diabetes, hipertensão e até mesmo em infarto.

É possível dividir a gordura abdominal em dois tipos: a subcutânea e a visceral. No primeiro caso, o acúmulo se dá na parte da frente do músculo. Já a visceral é mais profunda e pode se acumular, inclusive, em órgãos vitais, como o fígado, levando o paciente a enfrentar problemas de saúde ainda mais graves.

Cuidados da gordura abdominal
Um estilo de vida sedentário e uma alimentação desregrada são fatores que influenciam no acúmulo de gordura. O sinal de alerta, porém, é quando a circunferência da cintura atinge 88 centímetros para as mulheres e 120 centímetros para os homens.
Além do abdômen, as gorduras localizadas podem aparecer nas coxas, lateral das mamas, braços, glúteos etc. Mas, é somente quando elas começam a incomodar que muitas pessoas passam a manter uma alimentação equilibrada e a praticar exercícios de forma regular. Mesmo que mudem o estilo de vida, os resultados com foco na perda de peso não são imediatos.

Eliminar as gorduras localizadas é um processo lento e nem sempre há a garantia de que todas irão desaparecer. Por este motivo, os pacientes buscam por procedimentos como lipoaspiração e abdominoplastia.

A Lipoaspiração
Buscando a eliminação das gorduras localizadas de forma mais imediata, homens e mulheres procuram pela Lipoaspiração. Este é um dos procedimentos estéticos mais realizados no Brasil. O objetivo desta cirurgia plástica é melhorar o contorno corporal do paciente, trazendo mais harmonia.

Além de remover a gordura localizada, a Lipoaspiração também auxilia na perda de peso e deixa o paciente com o corpo mais delineado. Por conta da ansiedade, muitos querem ver os resultados logo no pós-operatório. Entretanto, em razão do inchaço, o efeito definitivo pode ser melhor observado até seis meses depois da realização da cirurgia.

Abdominoplastia para a retirada do excesso de pele
Tanto em virtude da mudança no estilo de vida quanto por causa da Lipoaspiração, o processo de emagrecimento pode resultar em excesso de pele, o que pode ser motivo de incomodo às pessoas.

O abdômen é uma das regiões do corpo onde o excesso de pele mais causam descontentamento. E, para melhorar o aspecto nesta área, um dos procedimentos estéticos indicados é a abdominoplastia.

Ela pode eliminar gordura, mas o principal objetivo dessa operação é retirar o excesso de pele. Este é um procedimento independente, porém há pacientes que optam por realizá-lo logo após a Lipoaspiração, pois são complementares.

Diferente do que a maioria das pessoas acredita, a Abdominoplastia é um procedimento que só pode ser realizado uma vez, em virtude da quantidade de pele retirada. Para manter os resultados da Abdominoplastia, contudo, o paciente deve seguir uma rotina de atividades físicas e manter uma alimentação balanceada.

Autoestima também é questão de saúde

Basta estar com a autoestima elevada para que o corpo reflita a sensação de bem-estar. Manter o bom humor e sentir-se bem consigo mesmo são cuidados com a saúde que vão muito além da boa alimentação e da prática de exercícios. Cuidar do corpo é também cuidar da mente.

Autoestima significa estimar-se, valorizar-se e cuidar-se. É a qualidade de quem se valoriza e se sente satisfeito ao próprio modo. Estar com ela elevada é o que nos faz ter motivação para correr em busca de hábitos de vida mais saudáveis. 

Cada pessoa constrói os seus valores desde a infância e a autoestima está ligada a eles. É por esta razão que este sentimento influencia, inclusive, em relações interpessoais e no cuidado consigo mesmo.

Manter a autoestima elevada é um desafio. E um dos fatores que podem influenciar nas constantes alterações deste sentimento são as imperfeições no corpo. Não raramente, a área que incomoda pode ter sido alvo de bullying na infância e virado um fardo na vida adulta.

Com o intuito de elevar a autoestima, deixar no passado as imperfeições e começar uma nova vida, várias pessoas recorrem à cirurgia plástica. O procedimento transforma o íntimo das pessoas, fazendo com que estas pequenas alterações resultem na elevação da autoestima e no desenvolvimento de uma autoimagem mais forte.

Como a autoestima elevada influencia no dia a dia

Estar com a autoestima elevada resulta também na autoconfiança. Esta modificação motiva as pessoas a buscarem um estilo mais saudável, inclusive com a prática de exercícios físicos regulares e a boa alimentação. Faz, também, com que elas aumentem o cuidado consigo mesmas, aumentando a produtividade no trabalho e melhorando as relações interpessoais.

Quando o sentimento de autoestima está baixo, o contrário também é verdadeiro. Esse sentimento desencadeia doenças de cunho emocional, como a ansiedade e depressão. E ainda, pode resultar em infartos, acidentes vasculares cerebrais, doenças respiratórias e gastrointestinais. 

Há algumas formas de elevar a autoestima e de sentir-se bem consigo mesmo. Mas, a principal recomendação é manter uma alimentação saudável, que esteja acompanhada de exercícios físicos. Não são necessárias atividades de alta intensidade, mas algo que mantenha o paciente em movimento.

Cirurgia Plástica e o bem-estar

Contudo, se a razão da baixa autoestima está ligada às imperfeições no corpo, uma das opções para elevá-la é a cirurgia plástica. Há situações que um descontentamento com o corpo causa tamanho incômodo que afeta, inclusive, o comportamento do paciente. Nesses casos, porém, a opção pela cirurgia deve ser conversada com o terapeuta e psiquiatra, com o intuito de ter certeza de que o procedimento está sendo realizado pelas razões certas.

O próximo passo é a busca por um cirurgião plástico de confiança e membro da Associação Brasileira de Cirurgia Plástica. Esse profissional orienta sobre o procedimento mais adequado para alcançar os objetivos do paciente e atua com extremo profissionalismo para corrigir as imperfeições. Ao decidir pela cirurgia plástica, o paciente deve mudar, imediatamente, alguns comportamentos. Àqueles que possuem o hábito de fumar ou ingerir bebidas alcoólicas, por exemplo, devem interromper o vício. 

Antes do procedimento, os pacientes precisam estar cientes de que a cirurgia, mesmo que as mais simples, irão resultar em cicatrizes. Além disso, há todo o pós-operatório e o período de repouso, que devem ser levados em consideração. Esses também são pontos que necessitam ser avaliados na hora de decidir sobre a cirurgia plástica.

Quando os resultados finais da abdominoplastia ficam visíveis?

Para retirar o excesso de pele da região abdominal e melhorar o contorno corporal, a abdominoplastia é uma das cirurgias plásticas mais procuradas no Brasil. A ansiedade, porém, toma conta das pacientes que almejam poder observar os resultados do procedimento logo após a operação.

No entanto, a cirurgia faz com que o corpo passe por transformações. Nos primeiros dias, e até meses, após a abdominoplastia, é comum que haja inchaços e edemas na região do abdômen. Por isso, os resultados definitivos da operação devem aparecer em um período de pelo menos um ano após o procedimento.

Os resultados podem sofrer alterações?
O objetivo da abdominoplastia é retirar o excesso de pele da região do abdômen, trazendo mais harmonia ao contorno corporal. Mesmo que os resultados definitivos da cirurgia apareçam pelo menos um ano após o procedimento, eles podem sofrer alterações com o passar dos anos.

A melhor forma de manter os resultados da abdominoplastia por mais tempo é criar uma rotina de exercícios físicos regulares e manter uma alimentação equilibrada. Porém, ainda assim, a flacidez pode ser registrada no local, principalmente se o paciente sofre com constantes alterações de peso.

Outro fator que pode comprometer os resultados da abdominoplastia é a gravidez. O período da gestação traz alterações de peso no corpo da mulher, modificando também o volume da região abdominal. Por isso, a cirurgia não é recomendada a mulheres que pretendem engravidar em curto prazo.

O passo a passo para a abdominoplastia
A abdominoplastia é um procedimento independente. Porém, muitos pacientes realizam a cirurgia em conjunto com a lipoaspiração. Sendo assim, a operação, que dura entre duas e três horas, deve ser realizada em um hospital credenciado.

Quando a abdominoplastia é feita de forma individual, em geral aplica-se a anestesia peridural em conjunto com um sedativo para que o paciente possa dormir durante o procedimento. Quando esse é realizado em conjunto com a lipoaspiração, então, recomenda-se a anestesia geral.

Ao preparar o paciente para a cirurgia, o médico desenhará as linhas de incisão no corpo a ser operado. Elas servem como guias para que o cirurgião possa saber quais os pontos devem receber os cortes e quais músculos devem ser distendidos.

Como se preparar para o procedimento
A preparação para a realização da abdominoplastia inicia dez dias antes da cirurgia. Neste período o paciente deve interromper o uso, seguindo recomendações médicas, de medicamentos e outras substâncias.

Na véspera do procedimento, o ideal é seguir uma dieta leve, não ingerir bebidas alcoólicas e realizar um jejum de 8 horas antes da internação, conforme orientação médica. Antes da internação, o paciente deve avisar ao médico se está com algum sintoma de gripe ou outra indisposição. Nestes casos, o procedimento deve ser adiado.

Período de recuperação contribui para os resultados
Respeitar o período de recuperação é necessário para que os resultados saiam conforme o esperado. Por isso, é importante seguir o período de repouso absoluto, por pelo menos uma semana. Além disso, será necessário evitar atividades físicas, por pelo menos um mês, ou até a liberação médica.

Os primeiros dias após o procedimento costumam ser os mais complicados. O paciente poderá sentir dores e desconforto, porém, estes sintomas podem ser controlados com alguns analgésicos prescritos pelo médico. Os curativos devem ser retirados 24 horas após o procedimento. Os drenos, contudo, só devem ser removidos após três semanas da operação.

Mesmo que nos primeiros dias, ficar na postura ereta possa ser difícil, é recomendado que o paciente realize caminhadas durante o dia. Para a melhor recuperação e para que a pele se assente, usar a cinta modeladora por pelo menos 30 dias é obrigatório.

O que você precisa saber antes de colocar silicone?

Uma das cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil, a mamoplastia de aumento é o desejo de muitas mulheres. Seja para aumentar o tamanho dos seios, corrigir problemas estéticos ou por condições relacionadas à saúde, entender sobre o procedimento é essencial antes de marcar a cirurgia.

Buscar um médico especializado e que faça parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) é o primeiro passo. Este será o profissional que acompanhará a paciente e, juntos, definirão quais são as próteses mais adequadas aos objetivos.

Escolhendo o volume da prótese
A escolha do tamanho da prótese é alinhada junto ao médico, dependendo dos objetivos e da necessidade de cada mulher. Entretanto, é importante atentar para que o resultado fique simétrico e harmonioso ao corpo. Próteses muito grandes, por exemplo, podem trazer efeitos ao corpo da paciente, como dores nas costas e alterações na postura.

Tipos de prótese para cada objetivo
Além do volume, o médico e a paciente também escolherão o tipo de prótese, como a redonda, cônica e a anatômica. Cada uma delas é utilizada para um fim específico, dependendo do objetivo.

O tipo redondo o é mais utilizado em mamoplastia de aumento. A escolha é indicada para mulheres que buscam um bom preenchimento do polo superior da mama.

Já a prótese cônica é indicada para aquelas que possuem seios pequenos e buscam volume na região do colo. Este tipo de prótese se assemelha ao formato dos seios e deixa o resultado bastante natural.

A prótese anatômica tem um formato de gota e é indicada para quem deseja aumentar os seios de forma bem natural. Este é também o tipo indicado para mulheres que realizaram cirurgia para retirada de câncer de mama.

O pré e o pós-operatório

Antes de realizar a cirurgia para implante das próteses de silicone, a paciente realizará uma série de exames. Entre eles estão o hemograma, teste de coagulação, HIV, função renal, eletrocardiograma, ultrassom ou mamografia.

Após o procedimento é importante que a mulher siga as orientações do pós-operatório. É recomentado repouso por em média 14 dias. Neste período, a paciente não deve levantar os braços ou dormir de bruços. Por pelo menos 20 dias é necessário evitar esforços e até mesmo dirigir. Algumas atividades, contudo, serão liberadas após dois ou três meses da cirurgia.

Após a cirurgia:

Acompanhamento periódico

Após o implante, é importante que as mulheres continuem o acompanhamento com o médico e realizem exames para identificar se tudo está bem com a prótese. Algumas delas devem ser trocadas em um período entre 10 e 15 anos, pois podem envelhecer.

Quando é aconselhável esperar?

Há duas situações em que é aconselhável esperar para realizar o implante da prótese de silicone. Uma delas é quando a mulher está em processo de emagrecimento. É importante aguardar o momento em que ela atinja o peso ideal, para que não seja necessária uma cirurgia de correção.

Outra situação é quando a mulher tem planos de engravidar em breve. Neste caso, o recomendado é aguardar pelo menos um ano após a gravidez, ou seis meses após o término do período de amamentação do bebê.