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É necessário trocar o silicone?

27 de fevereiro de 2023

É necessário trocar o silicone?

A prótese de silicone é a concretização de um sonho para muitas mulheres. Considerada a cirurgia estética mais realizada do mundo, o planejamento antecipado é essencial para o sucesso da cirurgia. Seja para o aumento da mama ou para condições relacionadas a saúde, o procedimento não envolve apenas a parte estética da paciente, mas também a autoestima e a qualidade de vida.

Assim, algumas dúvidas vão surgindo em torno do procedimento e do material utilizado. Um deles é em relação ao prazo de validade das próteses mamárias.  Com as novas tecnologias, não há um prazo definido para a troca do silicone. As mais recentes, feitas em gel coesivo, normalmente, não necessitam da troca em um curto prazo.

Mesmo não tendo um prazo definido para a troca das próteses, é necessário realizar uma revisão a cada 10 anos. Por meio de uma ressonância e exames de sangue, poderá ser verificado a existência ou não de alguma infecção. Caso seja constatado, o silicone deverá ser trocado para evitar possíveis danos à saúde da paciente. Sendo assim, o acompanhamento médico periódico, de acordo com a recomendação do cirurgião, é essencial.

PRINCIPAIS MOTIVOS PARA REALIZAR A TROCA OU A RETIRADA DO SILICONE

Não há dúvidas de que as novas tecnologias em torno da confecção das próteses, aumentam cada vez mais a qualidade e durabilidade do produto. Marcas renomadas podem ser mantidas até o último dia de vida das pacientes. Mas em alguns casos, que possam prejudicar a saúde, a retirada ou a troca do silicone é a única alternativa.

E você sabe em quais casos é necessário realizar o procedimento? Separamos três situações para você ficar atenta.

CONTRATURA: É um dos efeitos colaterais mais comuns. Cerca de 4% das próteses, em torno de 10 anos, pelo menos, podem desenvolver algum grau de contratura. Quando o silicone é inserido, o organismo forma uma cápsula em torno da prótese, algo que é considerado normal, como se fosse uma cicatriz. O problema pode aparecer com o tempo, quando essa cápsula endurece, causando dor ou um aspecto distorcido.

A paciente pode sentir o desconforto já nos primeiros dias de pós-operatório ou somente após anos da realização da cirurgia. Nem em todos os casos de contratura será necessário realizar a retirada ou a troca das próteses. Tudo vai depender do grau e também da avaliação médica. 

RUPTURA: Geralmente os pacientes não apresentam nenhum sintoma ou sinal quando há uma ruptura no silicone, por isso é chamada de ruptura “silenciosa”. Com as próteses mais modernas a resistência é ainda maior. Sendo assim, a maioria dos casos de ruptura estão ligados a impactos muito fortes, como acidente de trânsito ou a prática de esportes de luta.

Além disso, o que pode acontecer em alguns casos é um pequeno vazamento de gel de silicone no interior da prótese, por causa do desgaste. Com a produção da cápsula em torno do silicone que o nosso corpo produz, o vazamento é contido pelo tecido, dificultando assim, a passagem do gel. Mas mesmo que o líquido ultrapasse a barreira criada pelo nosso organismo, por ser mais viscoso, o gel permanecerá apenas nas mamas da paciente.

Calcificação: O acúmulo de cálcio é o fator que contribui para a calcificação. Pode ser considerada a evolução mais grave da contratura capsular, já que a ruptura ocorre em menos de 1% das próteses, sendo a complicação mais rara.

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