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Silicone atrapalha o diagnóstico do câncer?

23 de fevereiro de 2023

Silicone atrapalha o diagnóstico do câncer?

O Brasil é o país que mais realiza cirurgias plásticas estéticas no mundo. Entre as mulheres, o implante de prótese mamária, está entre os procedimentos mais escolhidos. Mas, assim com a estética, as brasileiras também são preocupadas com a saúde. Entretanto, antes de implantar o silicone, muitas pacientes ainda possuem algumas dúvidas como:

– A prótese mamária atrapalha ou não o exame de mamografia?

– O silicone aumenta o risco de câncer?

As dúvidas têm um motivo plausível, já que em 2020 cerca de 60 mil novos casos de câncer de mama foram diagnosticados entre mulheres no Brasil, de acordo com os relatórios do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Em 2019, por exemplo, foram registrados 18.068 óbitos decorrentes da doença.

E é por meio de exames, como a mamografia, que os casos são identificados. Por isso a importância da realização anual do exame, em mulheres acima de 40 anos, ou antes, caso tenham histórico da doença na família, para que os casos sejam diagnosticados com antecedência e a paciente receba o tratamento adequado necessário.

Implantes de silicone não aumentam casos de câncer

Entretanto, as mulheres que pensam em colocar o silicone, mas ficam receosas com a possibilidade da ligação com o câncer de mama, podem ficar tranquilas. É comprovado que o implante não aumenta o risco da doença, pois as chances de desenvolvê-la são as mesmas de quem não tem as próteses. Além disso, as próteses não atrapalham a visualização dos exames de imagens como o ultrassom, a ressonância e mamografia.

Contudo, é preciso atenção. Ao realizar a mamografia, o técnico radiologista precisa ser avisado sobre as próteses mamárias, pois será necessário posicionar a mama corretamente no equipamento. Para que seja exercido menos pressão sobre o seio da paciente e o diagnóstico seja mais efetivo.  

Além disso, existem manobras que aumentam o campo de visão, mesmo com a prótese, no exame de mamografia. Nestes casos, o técnico empurra a prótese e comprime apenas o tecido mamário, facilitando a visualização. Mas ainda assim, se o resultado apresentar um diagnóstico duvidoso, será informado a paciente a necessidade de realizar um outro exame, por meio da ressonância magnética ou ultrassom.

Em alguns casos, pacientes com a prótese mamária também podem ter o desconforto reduzido no aparelho mamógrafo, por causa do tamanho da mama. Conversar com o médico cirurgião é uma alternativa para sanar todas as dúvidas, e ainda assim, ter a confiança que precisa para realizar o procedimento estético que tanto planeja e deseja.

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